domingo, 18 de dezembro de 2011

Zenon morreu.

Zenon está morto.

Nada mais tem peso. Não há mais sentido em lutar pela Baviera.
Existe a criança que nasceu da junção da familia Premysl e Arpad. O simbolo do futuro mortal.
Existe o reflexo na dança macabra.
Existe a criança imortal, que nasceu para levantar as casas nobres. O simbolo do futuro Imortal.
Não mais.

Zenon está morto.

Minha criação. Meu pupilo. Aquele que conquistou ser a minha escolha. Aquele que eu sei que lutaria por seu povo. Por suas terras. Por suas almas.
Morto pelo ato mesquinho, guloso por poder de um parente de sangue. Um indigno de receber o titulo de Nobre. Mais um usurpador em minhas terras poluindo o reino.

Zenon está morto.

Penso que deveria encontrar o executor do Legado, Rafael, o tolo. E sucumbir ao Frenesi da destruição.
Poderia fazer, nada me impediria, a lei está comigo, o triunvirato e os iluminados. Seria justo como uma punição Divina.

Nem isso tem peso mais. Não faz sentido. Não há porque.


Zenon está morto.

É tempo de Luto.
Não é apenas um Nobre que morre.
Não é apenas um Bavariano que morre.
Não é apenas uma criança que morre.
Não é apenas o Legado que evanesce.
Não é apenas um Lupesku que é destruido.
Não é apenas um Cavaleiro que tomba.
Não é apenas um Filho que perece.
Não é apenas um cainita que é aniquilado.
Não é apenas...
Não é...
Não...

Poderia ser qualquer um, mas não ele.
Ele era o reflexo de tempos prósperos.
Ele era o ideal encarnado.
Aquele que era quem deviria me superar.
Aquele que era quem deveria perecer depois de mim.
Era por ele que aceitei diversos fardos.
Era por ele que que aceitei pecar.
Era por ele que fiz sacrifícios.
Era por ele...
Ele é a Baviera.

Zenon morreu.

A Baviera morreu.
Nada mais faz sentido.
Nada mais...
Nada...

Zenon morreu.

Não há mais porque. Não há mais motivo.
A Baviera esta morta. Resta tecido necrosado, algo que parece vivo.
Ilusão.

Zenon morreu.

Não há porque lutar.
Não há porque reconstruir.

Zenon morreu.

...

Zenon

...

Z...