Zenon está morto.
Nada mais tem peso. Não há mais sentido em lutar pela Baviera.
Existe a criança que nasceu da junção da familia Premysl e Arpad. O simbolo do futuro mortal.
Existe o reflexo na dança macabra.
Existe a criança imortal, que nasceu para levantar as casas nobres. O simbolo do futuro Imortal.
Não mais.
Zenon está morto.
Minha criação. Meu pupilo. Aquele que conquistou ser a minha escolha. Aquele que eu sei que lutaria por seu povo. Por suas terras. Por suas almas.
Morto pelo ato mesquinho, guloso por poder de um parente de sangue. Um indigno de receber o titulo de Nobre. Mais um usurpador em minhas terras poluindo o reino.
Zenon está morto.
Penso que deveria encontrar o executor do Legado, Rafael, o tolo. E sucumbir ao Frenesi da destruição.
Poderia fazer, nada me impediria, a lei está comigo, o triunvirato e os iluminados. Seria justo como uma punição Divina.
Nem isso tem peso mais. Não faz sentido. Não há porque.
Zenon está morto.
É tempo de Luto.
Não é apenas um Nobre que morre.
Não é apenas um Bavariano que morre.
Não é apenas uma criança que morre.
Não é apenas o Legado que evanesce.
Não é apenas um Lupesku que é destruido.
Não é apenas um Cavaleiro que tomba.
Não é apenas um Filho que perece.
Não é apenas um cainita que é aniquilado.
Não é apenas...
Não é...
Não...
Poderia ser qualquer um, mas não ele.
Ele era o reflexo de tempos prósperos.
Ele era o ideal encarnado.
Aquele que era quem deviria me superar.
Aquele que era quem deveria perecer depois de mim.
Era por ele que aceitei diversos fardos.
Era por ele que que aceitei pecar.
Era por ele que fiz sacrifícios.
Era por ele...
Ele é a Baviera.
Zenon morreu.
A Baviera morreu.
Nada mais faz sentido.
Nada mais...
Nada...
Zenon morreu.
Não há mais porque. Não há mais motivo.
A Baviera esta morta. Resta tecido necrosado, algo que parece vivo.
Ilusão.
Zenon morreu.
Não há porque lutar.
Não há porque reconstruir.
Zenon morreu.
...
Zenon
...
Z...
domingo, 18 de dezembro de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
cartas entre Abades Obertus
A Abade Karan,
Recebi as instruções de manter as cartas registradas na biblioteca grega. Não compreendo porque deve-se manter o tomo dos movimentos aberto, me parece tolo deixar as paginas expostas ao contato do ar. Isso faz elas envelhecerem e tornar-se quebradiças. Radu Kerenzenski foi claro nesse pedido e vindo dele sei que passa longe de ser tolo. Ele não da ponto sem nó. O procedimento está sendo o mesmo ai em Vienna, meu sabio Karan?
Conhecimento é poder, guarde sabiamente.
Ababe Lobomir
Monasterio de Praga.
A Abade Lobomir,
Meu querido! quanta saudades de suas sabias escrituras! Por aqui faz falta sabios como ti, há muitos Boyhard que valorizam o aço perante a pena.
Sim meu Aprendiz, as instruções do Observador foram as mesmas. Obviamente há motivo que não cabe a você saber por hora. Continue a fazer o bom trabalho e quem sabe virá a saber? não é mesmo?
Aqui tenho tido dificuldade para meditar a noite. De vez em quando há barulhos perturbadores na torre. E recentemente tivemos a movimentação da chave da Baviera. Uma cena digna de ser lembrada pela eternidade.
Mantenha contato meu jovem! Suas cartas são uma paisagem agradavel nas noites frias. Mande minhas saudações aos irmãos!
Conhecimento é poder, guarde sabiamente.
Abade Karan,
Centro de estudos de Vienna.
Recebi as instruções de manter as cartas registradas na biblioteca grega. Não compreendo porque deve-se manter o tomo dos movimentos aberto, me parece tolo deixar as paginas expostas ao contato do ar. Isso faz elas envelhecerem e tornar-se quebradiças. Radu Kerenzenski foi claro nesse pedido e vindo dele sei que passa longe de ser tolo. Ele não da ponto sem nó. O procedimento está sendo o mesmo ai em Vienna, meu sabio Karan?
Conhecimento é poder, guarde sabiamente.
Ababe Lobomir
Monasterio de Praga.
A Abade Lobomir,
Meu querido! quanta saudades de suas sabias escrituras! Por aqui faz falta sabios como ti, há muitos Boyhard que valorizam o aço perante a pena.
Sim meu Aprendiz, as instruções do Observador foram as mesmas. Obviamente há motivo que não cabe a você saber por hora. Continue a fazer o bom trabalho e quem sabe virá a saber? não é mesmo?
Aqui tenho tido dificuldade para meditar a noite. De vez em quando há barulhos perturbadores na torre. E recentemente tivemos a movimentação da chave da Baviera. Uma cena digna de ser lembrada pela eternidade.
Mantenha contato meu jovem! Suas cartas são uma paisagem agradavel nas noites frias. Mande minhas saudações aos irmãos!
Conhecimento é poder, guarde sabiamente.
Abade Karan,
Centro de estudos de Vienna.
domingo, 23 de maio de 2010
Estou tão cheio que estou vazio - Quando o fundo do fosso revela coisas brilhantes
-Mestre Oberon! Bem vindo de volta - Oferenda sorri sincero ao abrir a porta do comodo no monasterio.
Oberon sorri, vitima do habito cortês. O jovem com asas de morcego corre desajeitadamente puxando uma cadeira para o recem chegado.
-Por favor, sente-se Abade. Devo pedir algo para ti? - Oferenda empurra a cadeira em direção a Oberon, querendo ser prestativo com ela, mas visivelmente tendo dificuldade de segura-la com os três dedos funcionais.
Oberon poderia sorrir sincero, por ver o quanto o jovem se esforça. Mas se sente cansado, não demonstrando. Apenas aceita a cadeira, com um aceno cortês da cabeça.
Oferenda corre até o tomo que estava lendo, o terceiro dos ultimos dois dias (Outro esforço cristalino aos olhos de Oberon) e se senta proximo aos pés de seu mestre.
O rosto do Abade se transforma gradualmente, o que encanta Oferenda apreciando em silencio. É surpreendente para ele, a facilidade com que o Abade Oberon muda a si mesmo, em conceitos tão ricos que poucos parecem notar.
O pensamento de Oberon divaga. O maior movimento politico que participou foi recente, um golpe de estado. Lucios Aurelios foi tirado do poder, junto a sua loucura, sua revolução e sua quebra do status-quo. Era o que Lucios pediu a Oberon. "tome as redias da situação, você é o ancião agora".
Oberon pesa o momento em ponderação. Nota que mudou a si mesmo, não só fisicamente, como politicamente. Ele se expôs, quebrando sua regra pessoal. Ele foi ativo, liderou claramente a coterie que recuperou Victor Premysl, tendo sucesso numa missão improvavel. Ele estruturou o Golpe de Estado.
Tudo que era possivel para evitar sangue derramado, foi feito. E tiveram sucesso em não alimentar a "terra". Tantos certos no check-list mental de Oberon. Mas não há uma sensação gratificante.
A canela de Oberon é tocada, saindo do transe ele nota Oferenda encostado na lateral da cadeira.
O olhar vai para o vazio, e a conclusão obvia escapa dos labios do Abade
-é tão pesado. - Oberon murmura, num movimento envelhecido, minguando.
-Você faz o que é necessario, Oberon. - Oferenda fala, e poe os três dedos funcionais sobre a mão de Oberon, um pequeno tolo rico em sabedoria.
- Doi tanto sangrar a Baviera. - Oberon respira, com o olhar parado - Se tiver mais vitorias como essa, estamos perdidos.
- Você não pode ajudar a todos Oberon. - O jovem compadecido, sorri.
- Eu não quero ajudar a todos. - Murmura o Abade, esgotado. Como um mantra a si mesmo, querendo matar algo que o incomoda por dentro.
-Claro que não. - Oferenda fala palavras reconfortantes, obviamente mentira. E ele apenas fica ali, junto a um velho exausto.
Oberon se amaldiçõa por se expor. Internamente fica com raiva por notar o carinho do experimento fracassado por ele, mas se sente tão fraco para tomar uma atitude.
Matar os sentimentos, todos eles, facilitaria tanto seu trabalho, pondera. E sentir emoções vai tanto contra seu caminho escolhido, tudo seria mais facil. Oferenda tem todos os motivos para odia-lo. Porque ele opta por carinho, compaixão?
É engraçado até, que um pirralho como oferenda consiga metaforicamente chegar ao tesouro do dragão. A ironia faria Oberon rir, se fosse outro momento, ao perceber que o pirralho virou um de seus maiores tesouros. Alguem que ele se importa.
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Moral: "não a um Sabio que nao tenha mais nada a aprender, não a um tolo que não tenha mais nada a ensinar."
segunda-feira, 19 de abril de 2010
o que você procura?
Ao "Andarilho".
Primeiro, devo dizer que é difícil lhe achar, digno Guerreiro. Espero que desta vez, eu tenha sucesso em lhe entregar tais palavras.
A escolha do caminho espiritual, é algo único para cada um. Respeito e admiro a sua escolha em procurar a raiz do humanitário para transcender a alma.
Presumo que o respeito ao próximo venha de tal raiz. Com isso, reflito sobre o respeito a minha pessoa.
Em um momento de minha vida, procurei a raiz humanitária. Conheci a graça da igreja e seus servos. E aprendi sobre a natureza humana, que veio a resultar no abandono da ingenuidade e inocência.
Tenho certeza que há maturidade em ti para notar que as palavras não são agressivas. Elas são instrumentos para mostrando o contraste de nossos caminhos.
Ponho em foco, o interesse indiscutível de ti, e de minha pessoa. Que os seres da Baviera, cresçam, amadureçam e sejam felizes.
Assim como um Pai quer que o filho cresça e se torne independente.
Nossos metodos podem ser diferentes, mas o objetivo é o mesmo. Evolução.
Meu caminho trabalha com contrastes. E você serve de Signo para um deles, devido a Raiz humanitária.
Infelizmente Andarilho, dois ex-aliados de peso, representam o signo que contrasta com seu.
Tanto Teofilos como Ieno contribuiram produtivamente enquanto trabalhamos juntos. E ambos, como você é ciente. Representam um signo oposto.
Entenda que busco consciência, meu caro amigo. Vi seu fanatismo ao neutralizar Teofilos. Não é isso que busco. Em minha graduada experiência com o clero, sei o quão forte o Fanatismo é para guiar o povo. Porem acaba por cega-lo. Algo contrario ao meu objetivo.
Busco instigar a sua ampla consciência em prol de evoluirmos no que é possivel, juntos. Mantendo o respeito como temos mantido, tal contato mostra-se enriquecedor.
Gostaria de convidar-lhe a Buda e Peste.
Temos um assunto de Grande relevância a tratarmos entre luz e trevas.
Cordialmente,
Abade Oberon Vykos.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Leis em terras de Montezi Kupesku
Revendo fatos:
- O clã dos usurpadores, os Tremere. Foram responsaveis pelo raptar mais um Gangrel. Desta vez Hans.
- O clã das Feras, os Gangrel. Estavam cientes que Hans foi raptado por usurpadores.
- Mitru, do clã das Feras. Adentrou ao Salão agredindo um Tremere.
- Mitru foi punido, com a morte.
- As leis em BudaPeste são simples.
-Levantou a voz. Perde a lingua.
-Levantou a mão. Perde o braço.
-Tocou um Nobre. Morre.
- O clã dos usurpadores, não é Nobre.
- Dessa forma, Mitru foi punido injustamente.
quarta-feira, 31 de março de 2010
confessando um segredo
- Abade Oberon, eu pequei.
- pode confessar, filho.
- Eu pequei meu senhor. Pequei por deixar de lado meu voto em ser um Obertus.
- Prossiga, filho.
- Eu... Eu queria que eles entendessem, meu Senhor. - o jovem respira fundo - Queria que eles vissem o porque de tudo acontecer. Queria poupar a dor deles, e com isso revelei um Segredo.
- Continue, filho.
- Bem, revelando o Segredo, eles não souberam esconde-lo, e dessa forma tive de afasta-los.
- Entendo filho.
- Antes tinha noção, mas agora posso entender de fato. A conhecimentos que nem todos podem ter. Alguns ficam confuso com tanta informação.
- de fato, filho.
- Eu queria ter mais gente para conversar, que entendesse o que está acontecendo... mas eu errei. Qual a minha punição?
- Não há o que punir, filho. Você compreende o peso do segredo, basta respeita-lo.
- Assim farei, meu Senhor.
Marcadores:
obertus; oberon vykos; pasargada; dark ages;
terça-feira, 30 de março de 2010
A saga Warlord: Urias, o punho de Midas
Quando Boemia e Bavaria se unificaram, nasceu a Baviera.
Da Baviera, nasceu o primeiro Warlord: Urias, o punho de Midas.
Urias foi um Nobre de familia e de Clã. Que optou por lutar pela Baviera, com todo seu ser.
Ele unificou, a medida do possível, todas as ordens Militares desse reino.
Com força de personalidade e atitudes, fez da Ordem de St. John, a ordem mais Organizada, algo a ter orgulho merecido.
Foi ele que implementou os fortes de St. John, em pontos estratégicos dessas terras.
Urias, conquistou meu Respeito.
Ele clamou: "Eu Sou A Baviera!". Estando certo.
Urias, viveu e morreu pela Baviera.
Foi um grande Guerreiro. Foi um homem Digno. Foi um Nobre. Foi e será a Baviera.
E por isso, Senhores, que Urias tem essa Estátua no templo das Nove Espadas.
Para lembrar a todos, que não há Glória sem Sangue, sem Desafios.
Para lembrar que até os mais fortes podem ser derrotados, mas que seu legado não.
Suas táticas, seu empenho, seu Sangue não será esquecido.
O que ele viveu e morreu para preservar, está aqui para ser lembrado e desenvolvido.
Esta não é uma Academia Bélica como pode parecer. É um templo da historia e evolução.
Um templo que abriga as Familias Nobres não só em titulo, em essência.
Aqui o que Urias notou e dispos a defender é nossa pedra fundamental. A Baviera.
Aqui, voces terão acesso a intrumentabilidade: O conhecimento.
Aqui vocês transformam potencial em realidade.
Aqui vocês optam por não ser medíocres.
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Retirado do Discurso de Oberon Vykos, a inauguração da estátua de Urias.
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