quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Senescalia

Ao Nobre Cavaleiro Dragão, Montezi Kupesku. Lorde Supremo das Terras da Bohemia.

Está feito meu Senhor.
Seus vassalos estão unificados, e irão trabalhar juntos quando necessário.
Se havia duvidas de quem possui domínios em suas terras, agora não haverá mais.
A coterie dos Bohemios está criada.
Ainda há passos a serem dados, mas é claro a unificação de pessoas em grande estima.
Não apenas Buda e Peste. mas Mediasch e Varna também.

A Coterie dos Bohemios é baseada num conceito simples. Aqueles que são vassalos de Vossa Senhoria, será presenteado com acesso a terras e domínios.
Tal presente, vem com o respeito a seu Suserano, aonde cabe reportar-se ao ser pedido, e quando solicitado, o auxilio.
Aqueles que não forem vassalos, ou que não se reportarem, estão fora da Coterie dos Bohemios.
Os dominios que não fazem parte da coterie, podem ser anexados pelos Bohemios.

Em outras palavras meu Senhor, está enfatizado que esses domínios são Seus.


De seu eterno Vassalo,
Abade Oberon Vykos.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Zenon Lupesku - diario - 25 de novembro de 1200

Retirado do diário pessoal de Zenon Lupesku:


"Katherina voltou.

Ela estava refugiada em algum lugar, isolada do mundo.
Ela é uma das bases da familia Lupesku.
Ela é doce, gentil. Uma dama. Uma Nobre.

Sou parente dela por dois caminhos.
Sangue mortal, nossa familia é a mesma.
Sangue Imortal, nossa clã é o mesmo.

Ela me trás esperança.
Ela me faz relembrar o peso do porque aceitar a tutelagem do Mestre Oberon.
Ela me faz lembrar de o que é ser vivo.

Meu escudo não vai cair.
Minha casa ira ser forte novamente.
Sei que há um longo caminho, mas o percorro.

Ela esta de volta.
Oberon me instruiu a preservar a pureza dela.
que tal pureza faz dela ser inspiradora.
Ele falou do paradoxo de uma "criança" preservar a inocência de um adulto.
Mas eu sempre soube o que estava em jogo.
Deixei de ser um infante quando aceitei ser guardião de minha familia.

Entendo que para me consolidar, vencer a resistência de Yedos Lupesku é vital.
Mas não consigo deixar de torcer que com Katherina, ele entenda que resistir é inutil.
Não deixarei que ele continue a mutilar minha familia.
Mas ele seria util junto, e não aparte como ele se mantem.

Efeito Katherina.
Ela é minha familia.
Ela é o que eu defendo.
Ela é um bom motivo para morrer.

Pelos Lupesku.
Sempre.

...

Acho que entendo Oberon nisso."

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Quando os mortos nao falam - Hanz

19 de novembro de 1200.

Ao estimado Velho, das florestas.

Em muito pesa-me o rapto de Hanz, e sua provável morte final.
Não são muitos aqueles que se pode confiar, ainda mais em nossa sociedade noturna. E Hanz era um dos bem quistos por mim, apesar de nossas divergências.

Não sei ainda aonde se iniciou o conflito, nem o porque do mesmo. Mas presenciei parte da batalha. Testemunhei Hanz em torpor, apesar de não notar ferimentos. A tentativa de um brujah de fazer o amaranto nele. E por fim, ele sendo puxado por e desaparecido com o mesmo.
Fiz meus esforços para rastreá-lo, mas mesmo sendo um homem de recursos, não pude seguir fisicamente. Em muito me surpreendeu por descobrir que o local aonde Hanz foi levado, foi em Viena, a uma prodigiosa distancia de Praga, numa construção forte.
De alguma forma, não pude me projectar adentro da construção, alguma proteção mística eu presumo.
Em meus esforços, fiz a terra rachar. A fim de derrubar a estrutura.
Tentei.
Tentei resgata-lo, mas não foi possível.

Velho, não sei qual será a defesa dos Usurpadores, mas é o segundo dos teus que é raptado, e possivelmente morto.
Em terras de Montezi Kupesku, Usurpadores são caçados. Porem não é suficiente.

Não é de meu desejo, que Hanz seja esquecido.

Como não devemos esquecer que foi um Ducheski "voador", que "salvou" Lucius da caverna de Arnulf.
Como não devemos esquecer que foi um Usurpador que "resgatou" Afrodite.
Como não devemos esquecer que eles sabem prender a vontade através do sangue.
E que dessa forma, já tem peças fortes em seu tabuleiro.

Contra Shaagra, minhas mãos estão atadas.
Contra as sombras em Mediasch, não tenho ferramentas.
Contra a nevoa negra de Praga, não tenho informações.

Porem, contra usurpadores, podemos agir.
Convido-lhe, a não deixar que se esqueçam.
Convido-lhe, a escrever o fim desta historia em sangue.


genuinamente,
Abade Oberon Vykos.