quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Quando os mortos nao falam - Hanz

19 de novembro de 1200.

Ao estimado Velho, das florestas.

Em muito pesa-me o rapto de Hanz, e sua provável morte final.
Não são muitos aqueles que se pode confiar, ainda mais em nossa sociedade noturna. E Hanz era um dos bem quistos por mim, apesar de nossas divergências.

Não sei ainda aonde se iniciou o conflito, nem o porque do mesmo. Mas presenciei parte da batalha. Testemunhei Hanz em torpor, apesar de não notar ferimentos. A tentativa de um brujah de fazer o amaranto nele. E por fim, ele sendo puxado por e desaparecido com o mesmo.
Fiz meus esforços para rastreá-lo, mas mesmo sendo um homem de recursos, não pude seguir fisicamente. Em muito me surpreendeu por descobrir que o local aonde Hanz foi levado, foi em Viena, a uma prodigiosa distancia de Praga, numa construção forte.
De alguma forma, não pude me projectar adentro da construção, alguma proteção mística eu presumo.
Em meus esforços, fiz a terra rachar. A fim de derrubar a estrutura.
Tentei.
Tentei resgata-lo, mas não foi possível.

Velho, não sei qual será a defesa dos Usurpadores, mas é o segundo dos teus que é raptado, e possivelmente morto.
Em terras de Montezi Kupesku, Usurpadores são caçados. Porem não é suficiente.

Não é de meu desejo, que Hanz seja esquecido.

Como não devemos esquecer que foi um Ducheski "voador", que "salvou" Lucius da caverna de Arnulf.
Como não devemos esquecer que foi um Usurpador que "resgatou" Afrodite.
Como não devemos esquecer que eles sabem prender a vontade através do sangue.
E que dessa forma, já tem peças fortes em seu tabuleiro.

Contra Shaagra, minhas mãos estão atadas.
Contra as sombras em Mediasch, não tenho ferramentas.
Contra a nevoa negra de Praga, não tenho informações.

Porem, contra usurpadores, podemos agir.
Convido-lhe, a não deixar que se esqueçam.
Convido-lhe, a escrever o fim desta historia em sangue.


genuinamente,
Abade Oberon Vykos.

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